20 de mai. de 2013

A Esperanca Nunca Morre



Era uma vez uma senhora chamada Olga, que chegou a um asilo de idosos. Olga chegou calada, sentou-se em uma cadeira de rodas e começou a chorar. Dava pra ver que aquela senhora estava muito triste e seu único objetivo era aguardar a morte.

 Foi então que um jovem, que costumava visitar os idosos se aproximou. O jovem tentou conversar, mas Olga continuava calada, não queria assunto com ninguém. Olga suspirava e as lágrimas rolavam pelo seu rosto.

 O rapaz não desistiu, brincou, perguntou conservou, mas nada. Só que a insistência foi tanta, que Olga não resistiu, deu um pequeno sorriso e começou a contar a sua triste história de vida.

 Olga tinha sido uma mulher muito rica. Seu marido administrava sete fazendas. Mas um dia, o marido faleceu e Olga precisou assumir todos os compromissos, enquanto cuidava da sua única filha. Mas um dia essa filha se casou e o marido começou a se interessar pelos negócios. Olga pensava que um dia tudo que ela tinha seria da filha e dos netos, por isso ela tinha mesmo que tomar conta de tudo. Olga pensava que um dia, na sua velhice, ela pudesse realizar algumas viagens e descansar. Quando Olga completou 72 anos, por insistência da filha, passou uma procuração, concedendo todos os poderes à filha e ao genro.

 Mas esse foi seu grande erro. A filha se aliou ao marido e em alguns meses conseguiu que a mãe fosse declarada incapaz. E mais, agora tinham colocado Olga naquele asilo.  Muito triste, Olga falou: - Você entende, meu filho. Será que não era pra morrer de desgosto?

 O jovem, entendendo toda aquela tristeza e vendo em Dona Olga os valores da liderança e da capacidade de trabalho, falou do quanto ela poderia ser útil na vida de outras pessoas. Já que ela era uma pessoa com experiência administrativa por que não se dispor ao trabalho naquela instituição, auxiliando o serviço de voluntários e funcionários? Por que não reunir aqueles idosos todos, a maioria sem esperanças, e falar da terra, de grãos, produção, gado….
Afinal, muitos ali vinham do campo e com certeza gostariam de ouvir sobre o que tinha sido o trabalho deles por muitos anos. Olga ouviu, ouviu e aceitou a idéia. Imediatamente Olga levantou-se da cadeira de rodas onde tinha se jogado há alguns minutos e começou a agir.
Sua filha e seu genro tinham lhe roubado todos os bens, tirado as possibilidades de viver com muito conforto, mas não podiam jamais destruir as conquistas interiores. Olga tinha valor e esse valor podia ser usado a favor de outras pessoas que, assim como ela, estavam desesperançadas. Enxugando as lágrimas, Olga levantou, sacudiu a poeira da mágoa e começou a fazer um lindo sol na vida de outras pessoas.

 Se você está triste porque foi abandonado, lembre-se dos que nunca tiveram família, lar, carinho.
 Se você está magoado porque alguém te machucou, pense melhor e não deixe que
isso destrua a sua vida por completo.

 Ninguém pode tirar as conquistas realizadas, os talentos conseguidos e a imensa capacidade de amar que temos dentro de cada um de nós.

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Giovana Paola