21 de nov. de 2014
19 de nov. de 2014
A ponte
Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito.
Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.
- Estou procurando trabalho, disse ele. Talvez você tenha algum serviço para mim.
- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho. Na realidade do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.
- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos.
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.
O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro.
Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do riacho.
Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:
- Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei.
Mas as surpresas não pararam ai. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio.
O irmão mais novo então falou:
- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse.
De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte. O carpinteiro que fez o trabalho, partiu com sua caixa de ferramentas.
- Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você.
E o carpinteiro respondeu:
- Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...
Já pensou como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e muros e passássemos a construir pontes com nossos familiares, amigos, colegas do trabalho. Se necessário podemos começar agora. Que achas ?
Muitas vezes desistimos de quem amamos por causa de magoas e mal entendidos. Vamos deixar isso de lado, ninguém é perfeito, mas alguém tem que dar o primeiro passo.
Quanto mais pontes construíres, melhor vais te sentir, sabe por que!
É bom demais Amar e ser amado é melhor ainda.
Pense Nisso e Construa Pontes ao teu redor.
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14 de nov. de 2014
Amor
Se os olhares se cruzarem e neste momento houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante e os olhos encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente divino: o amor.
Se um dia tiver que pedir perdão um ao outro por algum motivo e em troca receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem mais que mil palavras, entregue-se: vocês foram feitos um pro outro.
Se por algum motivo você estiver triste, se a vida te deu uma rasteira e a outra pessoa sofrer o seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e enxugá-las com ternura, que coisa maravilhosa: você poderá contar com ela em qualquer momento de sua vida.
Se você conseguir em pensamento sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado… se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados…
Se você não consegue trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que está marcado para a noite… se você não consegue imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado…
Se você tiver a certeza de que vai ver a pessoa envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção de que vai continuar sendo louco por ela… se você preferir morrer antes de ver a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida. É uma dádiva.
Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro. Ou às vezes encontram e por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente.
É o livre-arbítrio. Por isso preste atenção nos sinais, não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o amor.
Amor (Carlos Drummond de Andrade)
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10 de nov. de 2014
A verdadeira virtude se conhece quando os olhos estão fechados
Um velho rei tinha dois filhos. Como já se sentia fraco para governar, chamou o mais velho e pediu-lhe que encontrasse entre as donzelas do reino aquela que reunisse mais condições para se tornar rainha e a desposasse.
O velho monarca sabia o quanto era importante para o futuro rei ter uma mulher sábia como esposa. Assim, mandou preparar um grande baile no palácio e convidou as mais lindas jovens, para que o príncipe pudesse escolher.
Depois de observar cuidadosamente todas as candidatas, o príncipe se decidiu por duas, que eram absolutamente magníficas!
Eram as mais belas, mais prendadas e igualmente educadas. Sem saber qual escolher, ele as convidou para morarem no palácio, onde poderia, através da convivência, certificar-se de que a escolhida seria mesmo a mais preparada.
O príncipe era, como seu pai, um jovem humilde e de excelente coração. Queria que seu casamento viesse a dar ao povo de seu reino uma verdadeira rainha, que servisse de exemplo para todas as demais jovens do reino.
Um dia, quando em viagem a lugarejos distantes de seu reino, ele sofreu um acidente. Caiu do cavalo e bateu a cabeça na raiz de uma árvore, vindo a ficar cego. Que tragédia para um jovem tão distinto e com um futuro tão brilhante!
Voltando ao seu palácio, fez questão de renunciar ao seu direito de reinar em favor de seu irmão mais jovem, pois achava que um rei cego não poderia servir tão bem ao seu povo. Já não frequentava mais os salões de baile e nem desfilava garbosamente pelas ruas do reino. O príncipe cego preferia ficar trancado em seus aposentos, meditando em sua vida.
Aos poucos, todos os amigos foram se afastando e ao mesmo tempo se aproximando de seu irmão mais jovem, agora o futuro rei. Um outro baile foi então realizado, para escolher a donzela que desposaria o irmão mais jovem.
As duas moças foram também convidadas para o evento. Porém uma delas não aceitou comparecer. Ela havia se apaixonado pelo outro príncipe, que agora estava cego, e sentia que não poderia ser feliz com mais ninguém.
O salão de festas do palácio estava lotado com lindas donzelas, todas bem vestidas para a ocasião. Em meio à festa, o príncipe cego adentrou o salão, com trajes reais, e para surpresa de todos, enxergando perfeitamente.
Em meio ao silêncio que se seguiu, o príncipe subiu os degraus que levavam ao trono e anunciou calmamente ao povo:
- Mais uma vez a Palavra de Deus se prova sábia e maravilhosa. Tinha uma decisão muito difícil a tomar, pois as duas jovens que escolhi se me apresentavam absolutamente iguais e merecedoras da coroa. Um dia, quando lia a Bíblia, notei que o Senhor havia fechado os olhos de Adão, fazendo-o cair em profundo sono, enquanto lhe preparava sua esposa. Percebi que meu dilema estaria resolvido se também fechasse meus olhos. De olhos abertos atentava para os aspectos físicos. Não enxerguei os atributos invisíveis de um verdadeiro caráter. Das duas jovens que diziam me amar, apenas uma provou o que sentia, não aceitando comparecer a este baile. Assim, ela é a escolhida para ser a futura rainha e reinar ao meu lado.
Não é mesmo interessante que embora a visão seja importante, as coisas invisíveis são ainda mais importantes e permanentes que as visíveis? Não vive o justo pela fé? E não é a fé a certeza das coisas que não se veem? Não foi o rei Davi escolhido por qualidades que não se podiam ver com os olhos físicos?
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29 de abr. de 2014
Eu já decidi que vou adorar
Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando uma atendente veio dizer que seu quarto estava pronto.
A caminho de sua nova morada, a atendente ia descrevendo o minúsculo quartinho, inclusive as cortinas de chintz florido que enfeitavam a janela.
- Ah, eu adoro essas cortinas – disse ela com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.
- Mas a senhora ainda nem viu seu quarto…
- Nem preciso ver – respondeu ela. – Felicidade é algo que você decide por princípio. E eu já decidi que vou adorar! É uma decisão que tomo todo dia quando acordo. Sabe, eu tenho duas escolhas: Posso passar o dia inteiro na cama contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem… ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem. Cada dia é um presente. E enquanto meus olhos abrirem, vou focaliza-los no novo dia e também nas boas lembranças que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: Você só retira daquilo que você guardou. Portanto, lhe aconselho depositar um monte de alegria e felicidade na sua Conta de Lembranças. E como você vê, eu ainda continuo depositando. Agora, se me permite, gostaria de lhe dar uma receita:
1- Jogue fora todos os números não essenciais para sua sobrevivência.
2- Continue aprendendo. Aprenda mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa. Não deixe seu cérebro desocupado.
3- Curta coisas simples.
4- Ria sempre, muito e alto. Ria até perder o fôlego.
5- Lágrimas acontecem. Aguente, sofra e siga em frente. A única pessoa que acompanha você a vida toda é VOCÊ mesmo. Esteja VIVO, enquanto você viver.
6- Esteja sempre rodeado daquilo que você gosta: pode ser família, animais , lembranças, música, plantas, um hobby, o que for. Seu lar é o seu refúgio.
7- Aproveite sua saúde. Se for boa, preserve-a. Se está instável, melhore-a. Se está abaixo desse nível, peça ajuda.
8- Diga a quem você ama, que você realmente o ama, em todas as oportunidades.
E LEMBRE-SE SEMPRE QUE:
A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego …
de tanto rir …
de surpresa …
de êxtase …
de felicidade!
Simples assim!!!
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28 de abr. de 2014
25 de abr. de 2014
O verdadeiro significado do amor
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24 de abr. de 2014
5 de ago. de 2013
"Uma vida Interessante", do livro Doidas e Santas, Martha Medeiros
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27 de jun. de 2013
HOJE VIVO NA RUA
Os dois viveram muito felizes, tiveram quatro filhos, duas moças e dois rapazes.
Com muito esforço educaram os filhos da melhor maneira possível, ensinando o lado certo da vida, os valores cristãos...
Os pais sempre trabalharam muito, oferecendo o melhor pros filhos.
Todos estudaram nas melhores escolas da cidade, cursaram faculdade, tiveram e fizeram tudo o que queriam.
Quando Luís completou 50 anos, seus filhos já estavam todos formados, todos saíram de casa pra fazer a sua própria vida e Luís acabou ficando sozinho com sua esposa Laura.
Mesmo distantes, cada um seguindo seu caminho, os filhos sempre iam visitar os pais, ver se estava tudo bem.
Mas o tempo passou.
Quando Luís completou 55 anos, sua amada esposa, Laura, adoeceu e faleceu em pouco tempo.
A morte de Laura foi o início da grande desgraça da vida de Luís.... ele acabou vivendo o que jamais um dia imaginou.
Apesar de sempre Ter procurado dar uma boa formação pros seus filhos, pra que eles nunca se esquecessem deles, depois da morte de Laura os filhos começaram a visitar menos o pai... foram se afastando pouco a pouco.
Ligavam de vez em quando, mas não queriam papo.
Uma vez Luís chegou a ligar pra casa do filho mais novo e quem atendeu foi sua esposa.
Ela parecia não querer muito papo.
Luís ainda falou que não estava muito bem de saúde, que precisa ir ao médico e que precisava falar com seu filho, precisava da sua ajuda.
Mas a nora foi logo falando:
- Olha, senhor Luís, seu filho não está e nós andamos muito ocupados.
É melhor o senhor não ligar mais pra gente.
Ao escutar aquelas palavras Luís ficou arrasado.
Foi o caos.
Ele resolveu chamar uma ambulância.
Quando o som da sirene se aproximava, Luís sentia a infelicidade se aproximando.
A solidão tomava conta de seu coração.
Ele pensou em não abrir a porta pros médicos, sabia que a partir daquele momento sua vida viraria uma desgraça pra sempre.
E não foi diferente.
Aqueles homens de branco entraram na casa de Luís, fizeram uma rápida avaliação e logo resolveram levar Senhor Luís pro pronto socorro.
Ele estava tão fraco que acabou desmaiando e quando acordou já estava no hospital, amarrado, cheios de agulhas pelo corpo.
Sentiu muito medo.
A enfermeira se aproximou e perguntou se ele tinha algum parente, algum familiar pra que fosse avisado daquela situação.
Luís, ainda com esperança, deu o número do telefone de um de seus filhos e disse que poderia ligar, porque ele logo iria ao hospital.
A enfermeira, do quarto do hospital solicitou a ligação, Luís escutou ela falava:
- Alô! Alô! Alô!
Ninguém atendia...
Mais uma tentativa.
- Alô! Alô!...
Finalmente alguém atendeu.
A enfermeira então explicou:
- Boa tarde, eu sou a enfermeira ... e queria avisar que o senhor Luís, seu pai, está internado aqui neste hospital ... e precisamos da sua presença para conversarmos...
Luís percebeu que a enfermeira passou alguns segundos ouvindo o que vinha do outro lado da linha e desligou, muito triste.
Depois ela se virou e disse:
- "Desculpe, senhor Luís, mas a pessoa que me atendeu disse não conhecer o senhor.
Acho que o número está errado".
Mas, não, Luís confirmou o número, e pediu que ela ligasse novamente.
Muito atenciosa, a enfermeira ligou novamente.
Mas, que decepção.
Xingaram a pobre enfermeira que só queria ajudar.
Foi ali que Luís teve certeza que estava realmente sozinho na vida.
Logo depois a enfermeira voltou ao quarto do Sr. Luís e disse:
- Me desculpe, mas o senhor não pode continuar neste quarto, porque custa muito caro e não tem nenhum responsável pelo senhor.
E assim, Luís foi levado pra outro lugar. Longe, longe, longe... ele pode perceber que estava entrando num quarto cheio de camas velhas com pessoas gemendo, chorando de dor.
Ali Luís ficou por dois meses.
Até que um dia o médico chegou e disse:
- "Senhor Luís, vamos lhe dar alta.
O senhor está liberado, pode ir pra sua casa.”
Luís juntou seus pertences e saiu.
Mas não sabia pra onde ir.
Sua casa era longe.
Pra pegar um táxi não tinha dinheiro, então resolveu caminhar, caminhar...
Naquela noite dormiu no primeiro viaduto que encontrou.
E assim, os dias foram passando e Luís acabou se tornando um morador de rua.
Hoje Luís está com mais de sessenta anos, e há dez que não vê, nem tem notícias de seus filhos, de sua família.
Hoje Luís se sente um ninguém, apenas um a mais nas ruas.
Seus filhos o abandonaram, sua casa foi saqueada, roubada e vendida.
Luís vive pelas ruas, mendigando ou comendo restos de comida, porque não tem pra onde ir.
Ele viveu, deu tudo que podia pros seus filhos, mas na hora que mais precisou não recebeu nada, nem mesmo um alô....
Moral da História...
Você já parou pra pensar quantos homens, que assim como o Luís da nossa história, que dá tudo, oferece o melhor pros seus filhos, pra sua família e acaba seus dias, nas ruas, mendigando um pedaço de pão, um prato de comida...
Então, que tal hoje, refletir um pouco sobre essa história... agradecer tudo que seus pais fizeram por você e você, meu amigo, que é pai, você que é mãe... pense bem, será que dando tudo que seus filhos pedem você está fazendo o melhor pra eles???
Será??
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6 de jun. de 2013
O PODER DAS PALAVRAS
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3 de jun. de 2013
AMOR MAIUSCULO
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2 de jun. de 2013
SEJA A DIFERENÇA
Sempre foi um funcionário serio, dedicado e cumpridor de suas obrigações.
Nunca chegava atrasado.
Por isso mesmo já estava com 02 anos na empresa, sem ter recebido uma única advertência.
Certo dia, ele foi ate o diretor para fazer uma reclamação:
- Sr. Gustavo, tenho trabalhado durante estes dois anos em sua empresa com toda a dedicação. Só que me sinto um tanto injustiçado. Fiquei sabendo que o Fernando, que tem o mesmo cargo que eu e esta na empresa ha somente 06 meses já vai ser promovido ? ! ?...
Gustavo, fingindo não ouvi-lo disse:
- Foi bom você vir aqui.
Tenho um problema para resolver e você poderá me ajudar.
Estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal apos o almoço de hoje.
Aqui na esquina tem uma barraca de frutas. Por favor, vá ate lá e verifique se eles tem abacaxi.
Paulo, sem entender direito, saiu da sala e foi cumprir a missão.
Em cinco minutos estava de volta.
- E ai Paulo? - Perguntou Gustavo:
- Verifiquei como o senhor pediu e eles tem abacaxi sim...
- E quanto custa ???
- Ah, Isso eu não perguntei não...
- Eles tem abacaxi suficiente para atender a todo nosso pessoal ???
Quis saber Gustavo.
- Também não perguntei isso não...
- Ha alguma fruta que possa substituir o abacaxi ???
- não sei não...
- Muito bem Paulo. Sente-se ali naquela cadeira e aguarde um pouco.
O diretor pegou o interfone e mandou chamar o novato Fernando.
Deu a ele a mesma orientação que dera ao Paulo.
Em dez minutos, Fernando voltou.
- E então ???
Indagou Gustavo.
- Eles tem abacaxi, sim Seu Gustavo. E e o suficiente para todo nosso pessoal e, se o senhor preferir, tem também laranja, banana, melão e mamão. O abacaxi estão vendendo a R$1,50 cada; a banana e o mamão a R$1,00 o quilo; o melão R$1,20 a unidade e a laranja a R$20,00 o cento, já descascada.
- Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles nos concederão um desconto de 15%. Deixei reservado.
Explicou Fernando.
Agradecendo pelas informações, o patrão dispensou-o.
Voltou-se para Paulo, que permanecia sentado e perguntou-lhe:
- Paulo, o que foi que você estava me dizendo ???
- Nada não, patrão. Esqueça. Com licença...
E, de cabeça baixa, Paulo deixou a sala...
" Todas as vezes que fazemos o uso correto e amplo da informação,
"você pode e deve se destacar, até nas coisas mais simples, como Fernando."
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27 de mai. de 2013
Apesar dos Limites
Durante anos Marcos travou verdadeiras batalhas com seus colegas que discordavam da sua maneira de pensar. Para Doutor Marcos a eutanásia era
a salvação do mundo. No entanto, uma noite, quando já estava no último período da faculdade e já fazia sua residência médica, Marcos foi chamado para assistir a um parto. A mãe era uma moça muito pobre, esse era o décimo filho que ela dava à luz. E quando o bebê nasceu uma surpresa, ele veio ao mundo com uma das perninhas mais curta do que a outra. Era muito triste, uma mulher com 9 filhos e agora tendo que cuidar do décimo com essa deficiência. Marcos logo pensou:
- "Meu Deus, por que o senhor faz isso. Essa criança vai sofrer muito,
vai passar a vida toda sendo motivo de chacota dos colegas, se duvidar na
escola vai sempre ser chamado de manco. Era melhor essa criança morrer do que vir ao mundo para sofrer tanto".
Mas à vontade de Marcos não foi atendida. Apesar da deficiência a criança
nasceu bem e a mãe logo teve alta do hospital. Ao final do plantão no hospital Marcos pegou sua maleta e foi embora para casa. Os anos passaram...
Doutor Marcos se tornou um médico muito respeitado e conquistou uma grande clientela. Aquelas idéias da juventude, aquela revolta, parecia ter ido embora e agora ele se dedicava somente a salvar e conservar vidas. Marcos agora era um homem casado e tinha uma única filha, Bárbara, uma menina linda, muito inteligente e que amava os pais. Quando completou 10 anos Bárbara começou a se queixar de dores nas costas, nos braços e nas pernas.... os pais achavam que ela tinha dormido de mal jeito... Doutor Marcos levou a filha até o Hospital fez alguns exames,
tirou RX e depois de alguns dias veio a notícia: sua amada filha tinha uma infecção muito rara no sangue, causada por um vírus desconhecido e em breve poderia perder os movimentos das pernas e dos braços. Doutor Marcos ficou desesperado, procurou todos os especialistas que conhecia e todos foram unânimes em afirmar que não se conhecia nenhum remédio nem tratamento para aquela doença. Até que um dos médicos falou:
- "Olha, em todo caso, existe um médico jovem, bem moço, que há pouco tempo vem escrevendo sobre o sucesso que tem obtido em casos como este, por isso não custa tentar. Vá lá e veja o que ele diz." Marcos não pensou duas vezes, botou a filha no carro e a levou ao Hospital onde trabalhava o jovem médico.
Mas quando entrou Doutor Marcos teve uma grande surpresa. O médico, o tal
capaz de salvar a vida de sua filha, tinha uma perna mais curta que a outra e coxeava muito. Pálido, Doutor Marcos perguntou o que tinha acontecido e o jovem médico explicou:
- "Eu nasci assim. Minha mãe era muito pobre, tive 9 irmãos e ela acabou tendo alguns problemas durante a minha gravidez, então nasci com esse probleminha. Mas isso me faz ser igual aos meus pacientes e por isso me
dediquei a estudar esse assunto. As crianças me chamam de manco, eu nem
ligo, sabe, ás vezes até me esqueço do meu nome verdadeiro que é Marcos.
Minha mãe colocou esse nome em homenagem a um jovem médico que fez o meu
parto e que ajudou a me salvar. Mas deixe isso pra lá, vamos cuidar dessa
menina linda que pelo jeito tem um pai muito dedicado.
O Doutor Marcos não sabia o que falar. Aquele jovem que iria salvar a
Vida da sua filha, foi o tal manco que ele ajudou a nascer e que até mesmo desejou sua morte, achando que ele seria um infeliz nessa vida.
Muito emocionado estendeu a mão e os dois iniciaram ali uma longa
amizade.
Moral da História...
Julgar as pessoas pela aparência é um defeito que quase todos nós temos, e na maioria das vezes erramos e acabamos entendendo isso só mais tarde.
Reflita um pouco sobre essa história e pense que, muitas vezes, é melhor
ser coxo de uma perna do que cego do coração.
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24 de mai. de 2013
O DIAMANTE E O PUNHADO DE ARROZ
Ele queria muito se casar mas, para isso, precisava encontrar uma moça digna de se tornar princesa.
As moças da região eram muito bonitas e prendadas e o jovem príncipe não sabia qual escolher.
A dificuldade era tanta que o príncipe decidiu se aconselhar com um sábio.
Numa tarde ele decidiu ir até a cabana do sábio e lá chegando, disse: • Meu mestre, tenho três pretendentes.
Todas são muito bonitas, mas não sei qual delas devo escolher para ser minha esposa e princesa de nossa côrte.
O sábio, então, deu o seguinte conselho: • Meu jovem príncipe, faça o seguinte.
Dê um punhado de arroz para cada uma dessas moças, com um diamante escondida entre os grãos.
Depois, volte aqui e me diga qual foi a reação delas.
O príncipe assim fez.
Distribuiu os punhados de arroz com os diamantes e pediu que cada uma lhe preparasse uma refeição.
A primeira pretendente preparou uma deliciosa refeição para o príncipe, mas guardou a jóia para ela, sem comentar nada.
Depois de almoçarem, o príncipe, percebendo que ela não havia falado nada sobre a jóia, foi direto à casa do sábio.
Depois de contar o que havia acontecido, o sábio deu seu parecer: • Meu querido príncipe, apesar de prendada, essa moça se mostrou muito egoísta, pois guardou o diamante só para ela mesma,
sem compartilhar com Vossa Majestade.
Com certeza, esta não serve para ser sua esposa.
O príncipe, então, partiu para a casa da sua segunda pretendente.
Chegando lá, encontrou um belíssimo prato de arroz, todo decorado.
A jovem estava felicíssima e contou ao príncipe que havia encontrado um diamante entre os grãos de arroz.
E ele quis saber onde estava a pedra preciosa e ela respondeu: • Mandei fazer este lindo anel que trago nas mãos.
Mais uma vez, o príncipe procurou o sábio e contou o que havia acontecido.
O sábio, então, deu sua sentença: • Esta, apesar de prendada e honesta, é uma pessoa muito vaidosa, que só pensa nela mesma. Não daria uma boa esposa.
Triste e desiludido, o jovem príncipe se encaminhou até a casa da terceira e última pretendente.
Chegando lá, uma surpresa! A moça não tinha feito apenas um delicioso prato de arroz. Ela preparou um magnífico banquete, com tudo do bom e do melhor.
O príncipe, maravilhado, perguntou: • Como você conseguiu preparar isso tudo com um simples punhado de arroz que eu lhe dei?
A moça explicou: • Ora, achei que aquele diamante que veio junto com os grãos fosse para fazer pratos mais especiais. Então, penhorei a jóia e com o dinheiro comprei temperos finos,
carnes nobres, cereais, frutas e tudo que era preciso para lhe oferecer uma grande e saborosa refeição.
Depois, como conheço muitas receitas, chamei as mulheres do reino para ensiná-las a cozinhar. Cobrei uma moeda de ouro de cada uma. Assim, consegui recuperar o diamante para
devolvê-lo ao senhor.
Feliz, o jovem príncipe foi correndo falar com o sábio.
Depois de narrar toda a história, ele ouviu atentamente as palavras do seu mestre: • É, meu príncipe… além de dedicada, prendada e honesta, essa moça é também muito inteligente.
Ela, sim, serve para ser a sua esposa e a princesa do nosso reino.
Moral da História O valor de uma pessoa não está nas jóias que ela possuiu, mas no que ela fez com as suas preciosidades.
Pra ser plenamente feliz é preciso criar ambientes agradáveis, de paz e de harmonia. E isso não tem preço, não se compra; conquista-se!
E, lembre-se que para merecer boas coisas, você tem sempre que oferecer o melhor de si. Então, seja generoso, sincero e analise o que você tem feito com os seus diamantes.
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22 de mai. de 2013
A roseira torta
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21 de mai. de 2013
O PÃO DE CRISTO
Depois de meses sem encontrar trabalho, viu-se obrigado a recorrer à mendicância para sobreviver, coisa que o entristecia e envergonhava muito.
Numa tarde fria de inverno, encontrava-se nas imediações de um clube social , quando viu chegar um casal.
Víctor lhe pediu algumas moedas para poder comprar algo para comer.
-Sinto muito, amigo, mas não tenho trocado- disse ele.
Sua esposa, ouvindo a conversa perguntou:
-Que queria o pobre homem?
-Dinheiro para comer. Disse que tinha fome - respondeu o marido.,
- Lorenzo, não podemos entrar e comer uma comida farta que não necessitamos e deixar um homem faminto aqui fora!
-Hoje em dia há um mendigo em cada esquina! Aposto que quer dinheiro para beber!
-Tenho uns trocados comigo. Vou dar-lhe alguma coisa! Mesmo de costas para eles, Vitor ouviu tudo que disseram. Envergonhado, quería afastar-se correndo dalí, mas neste momento ouviu a amável voz da mulher que dizia:
- Aquí tens algumas moedas. Consiga algo de comer, ainda que a situação esteja difícil, não perca a esperança. Em algum lugar existe um lugar de trabalho para você. Espero que encontre. -Obrigado, senhora. Acabo de sentir-me melhor e capaz de começar de novo. A senhora me ajudou a recobrar o ânimo! Jamais esquecerei sua gentileza.
-Você estará comendo o Pão de Cristo! Partilhe-o, disse ela com um largo sorriso dirigido mais a um homem que a um mendigo.
Víctor sentiu como se uma descarga elétrica lhe percorresse o corpo. Encontrou um lugar barato para se alimentar um pouco. Gastou a metade do que havia ganho e resolveu guardar o que sobrara para o outro dia, comeria "O Pão de Cristo" dois dias. Uma vez mais aquela descarga elétrica corria por seu interior.
O PÃO DE CRISTO!
-Um momento!, - pensou. não posso guardar o pão de Cristo somente para mim mesmo.
Parecia-lhe escutar o eco de um velho hino que tinha aprendido na escola dominical. Neste momento, passou a seu lado um velhinho.
-Quem sabe, este pobre homem tenha fome-pensou-. Tenho que partilhar o Pão de Cristo.
- Ouça -exclamou Víctor-. Gostaría de entrar e comer uma boa comida?
O velho se voltou e encarou-o sem acreditar.
- Você fala sério, amigo? O homem não acreditava em tamanha sorte, até que estivesse sentado em uma mesa coberta, com uma toalha e com um belo prato de comida quente na frente.
Durante a ceia, Víctor notou que o homem envolvia un pedaço de pão en sua sacola de papel.
- Está guardando un pouco para amanhã? Perguntou. Não, não. É que tem um menininho que conheço onde costumo freqüentar que tem passado mal ultimamente e estava chorando quando o deixei. Tinha muita fome.Vou levar-lhe este pão. - O Pão de Cristo!
Recordou novamente as palavras da mulher e teve a estranha sensação de que havia um terceiro convidado sentado naquela mesa. Ao longe os sinos da igreja pareciam entoar o velho hino que havia soado antes em sua cabeça.
Os dois homens levaram o pão ao menino faminto que começou a engolí-lo com alegria.
De repente, se deteve e chamou um cachorrinho. Um cachorrinho pequeno e assustado.
- Tome cachorrinho. Te dou a metade.-disse o menino. O Pão de Cristo alcançará tambem você. O pequeno tinha mudado de semblante. Pôs-se de pé e começou a vender o jornal com alegria. Até logo!, disse Vitor ao velho. Em algum lugar haverá um emprego . Não desespere!
- Sabe? -sua voz se tornou em um susurro-. Isto que comemos é o pão de Cristo. Uma senhora me disse quando me deu aquelas moedas para comprá-lo. O futuro nos presenteará com algo muito bom!
Ao se afastar, Vitor reparou o cachorrinho que lhe farejava a perna. Se agachou para acariciá-lo e descobriu que tinha uma coleira onde estava gravado o nome e endereço de seu dono.
Víctor caminhou um bom pedaço até a casa do dono do cachorro e bateu na porta.
Ao sair e ver que havia sido encontrado seu cachorro, o homem ficou contentísimo, e logo sua expressão se tornou séria. Estava por repreender Vitor, que certamente lhe havia roubado o cachorro., mas não o fez pois Victor mostrava no rosto um ar e dignidade que o deteve. Disse então:
No jornal de ontem, oferecí uma recompensa pelo resgate. Tome!!
Victor olhou o dinheiro meio espantado e disse:
- Não posso aceitar. Somente queria fazer um bem ao cachorrinho.
- Pegue-o! Para mim, o que você fez vale muito mais que isto! Você precisa de um emprego?
Venha ao meu escritório amanhã. Faz-me muita falta uma pessoa íntegra como você.
Ao voltar pela avenida aquele velho hino que recordava sua infância, voltou a soar em sua alma.
Chamava-se "PARTE O PÃO DA VIDA"
'NÃO O CANSEIS DE DAR, MAS NÃO DÊS AS SOBRAS, DAI COM O CORAÇÃO, MESMO QUE DOA'. QUE O SENHOR NOS CONCEDA A GRAÇA DE TOMAR NOSSA CRUZ E SEGUÍ-LO, MESMO QUE DOA!
Bem, agora se desejares, reparta com os amigos. Ajuda-os a repartir e refletir. eu já o fiz.
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20 de mai. de 2013
A Esperanca Nunca Morre
Era uma vez uma senhora chamada Olga, que chegou a um asilo de idosos. Olga chegou calada, sentou-se em uma cadeira de rodas e começou a chorar. Dava pra ver que aquela senhora estava muito triste e seu único objetivo era aguardar a morte.
Foi então que um jovem, que costumava visitar os idosos se aproximou. O jovem tentou conversar, mas Olga continuava calada, não queria assunto com ninguém. Olga suspirava e as lágrimas rolavam pelo seu rosto.
O rapaz não desistiu, brincou, perguntou conservou, mas nada. Só que a insistência foi tanta, que Olga não resistiu, deu um pequeno sorriso e começou a contar a sua triste história de vida.
Olga tinha sido uma mulher muito rica. Seu marido administrava sete fazendas. Mas um dia, o marido faleceu e Olga precisou assumir todos os compromissos, enquanto cuidava da sua única filha. Mas um dia essa filha se casou e o marido começou a se interessar pelos negócios. Olga pensava que um dia tudo que ela tinha seria da filha e dos netos, por isso ela tinha mesmo que tomar conta de tudo. Olga pensava que um dia, na sua velhice, ela pudesse realizar algumas viagens e descansar. Quando Olga completou 72 anos, por insistência da filha, passou uma procuração, concedendo todos os poderes à filha e ao genro.
Mas esse foi seu grande erro. A filha se aliou ao marido e em alguns meses conseguiu que a mãe fosse declarada incapaz. E mais, agora tinham colocado Olga naquele asilo. Muito triste, Olga falou: - Você entende, meu filho. Será que não era pra morrer de desgosto?
O jovem, entendendo toda aquela tristeza e vendo em Dona Olga os valores da liderança e da capacidade de trabalho, falou do quanto ela poderia ser útil na vida de outras pessoas. Já que ela era uma pessoa com experiência administrativa por que não se dispor ao trabalho naquela instituição, auxiliando o serviço de voluntários e funcionários? Por que não reunir aqueles idosos todos, a maioria sem esperanças, e falar da terra, de grãos, produção, gado….
Afinal, muitos ali vinham do campo e com certeza gostariam de ouvir sobre o que tinha sido o trabalho deles por muitos anos. Olga ouviu, ouviu e aceitou a idéia. Imediatamente Olga levantou-se da cadeira de rodas onde tinha se jogado há alguns minutos e começou a agir.
Sua filha e seu genro tinham lhe roubado todos os bens, tirado as possibilidades de viver com muito conforto, mas não podiam jamais destruir as conquistas interiores. Olga tinha valor e esse valor podia ser usado a favor de outras pessoas que, assim como ela, estavam desesperançadas. Enxugando as lágrimas, Olga levantou, sacudiu a poeira da mágoa e começou a fazer um lindo sol na vida de outras pessoas.
Se você está triste porque foi abandonado, lembre-se dos que nunca tiveram família, lar, carinho.
Se você está magoado porque alguém te machucou, pense melhor e não deixe que
isso destrua a sua vida por completo.
Ninguém pode tirar as conquistas realizadas, os talentos conseguidos e a imensa capacidade de amar que temos dentro de cada um de nós.
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17 de mai. de 2013
Oficio Paterno
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16 de mai. de 2013
A cruz pesada
Há muitos e muitos anos, um homem partiu em direção a Jerusalém, carregando uma cruz grande e pesada.
Ela media três metros de comprimento por dois de envergadura. Enquanto carregava a cruz, lembrava-se do sofrimento de Jesus e imaginava a dor que Ele havia sentido quando foi crucificado.
Assim, o homem seguia compenetrado em sua resolução e, passo a passo, lentamente carregava a cruz, cuja ponta inferior se arrastava pelo chão, fazendo um risco na terra.
Depois de muitas horas de caminhada, o homem avistou um morro.
Esgotado como estava, teve dúvidas se conseguiria vencer aquela subida acentuada.
Enquanto meditava sobre a dificuldade à sua frente, alguém que passava sugeriu que cortasse um pedaço da cruz, tornando-a mais leve.
“É uma boa idéia! Diminuindo um pouco a carga, terei mais condições de subir a montanha”.
Assim, tirou um pedaço da cruz, que se tornou bem mais leve, e continuou sua caminhada.
A cada subida que encontrava no caminho, ele cortava um pedaço da cruz. Assim, com o decorrer da jornada, a cruz pesada foi ficando cada vez mais leve e, ao invés da caminhada lenta do início, o homem já podia andar a passo acelerado e ia cantarolando descontraidamente.
Tudo parecia ir muito bem, até que surgiu em seu caminho um rio caudaloso, cujas águas desciam volumosas, do alto da montanha, para banhar os vales. A ponte sobre o rio estava partida, faltando-lhe, exatamente, um trecho de quase três metros no vão central.
Diante daquele obstáculo, o peregrino fez a seguinte oração:
“Senhor, Tu sabes que meu maior desejo é chegar ao meu objetivo.
Venho de longe e agora que me aproximo de realizar meu sonho, não sei como poderei fazer para, sem arriscar a vida, chegar ao outro lado do rio. Vês, Senhor, que a ponte está rompida e não tenho como atravessá-la”.
Então, do céu, uma voz respondeu:
“Meu filho, para transpor este obstáculo com segurança, basta usar a cruz que eu lhe dei!”
Muito triste, o homem constatou que a cruz, agora, depois de tantos pedaços cortados, havia se tornado pequena demais e não vencia o vão que ele precisava transpor.
A cruz do início, com seus três metros, tinha exatamente a medida de que ele precisava para ultrapassar a ponte quebrada.
Na vida, cada um de nós carrega a cruz necessária a nos preparar para vencer os obstáculos que surgem durante a jornada.
Não é maior nem menor: é exata!
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